domingo, 18 de dezembro de 2011


EU SOU e Seus Outros EUS (Parte 15 – EU VIVO)

            Este é o último artigo da série “EU SOU e Seus Outros EUS”. O EU SOU gera infinitos EUS, aqui na série estão os que eu considero os quinze principais. EU VIVO é a plenitude de EU SOU. A maioria das pessoas vive em partes, cercadas de medos, obstáculos, mágoas. Poucos vivem inteiramente.
            Imagine um dia inteiro sem um aborrecimento, com um sorriso enorme no rosto, num estado de prazer vibrante, cheio de alegria interna, com o coração aberto. Imagine então uma vida inteira sem nenhum aborrecimento. Penso que fomos criados para isso e estamos cumprindo a vontade de Deus se trocamos nossos aborrecimentos por satisfação.
            As mães amam os filhos de forma divina e querem sempre o melhor para eles. Imagine Deus que ama mais do que todas as mães juntas, qual seria o desejo dele para você? Que sua vida seja de felicidade, harmonia e abundância. Viver é isso, é Ser, é ter, é pensar, é sentir, é adorar, é analisar, é equilibrar, é poder, é compreender, é usar, é saber, é crer, é agradecer, é permitir. A somatória de tudo isso é viver.
            Existe a idéia que só temos a vida corpórea. A alma e a mente juntas criam um corpo onde estivermos. Depois da morte temos mais vida, em uma realidade diversa dessa, individualmente pensando. A vida eterna que Deus nos fala é bem mais do que uma promessa, ela é real.
            Já ouvi muitas pessoas falarem em almas velhas e almas novas. A alma não tem tempo, só a mente e o corpo que são partes relativas do absoluto da alma. Nossa alma nunca foi criada, ela sempre existiu.
            O tempo é uma constante, ele é fixo, a idéia de tempo é uma criação da mente que permite a individualidade. Não é o tempo que se movimenta, são as coisas que se movimentam no fixo que chamamos de tempo. O que envelhece é o que muito se movimentou. Os movimentos se alternam sucessivamente e tudo se movimenta o tempo todo. Uma rocha enorme no fundo de um vale. Nossa ilusão nos diz que está parada, nossa ciência demonstra o modelo que ali está uma quantidade gigantesca de átomos vibrando a uma velocidade estonteante. Partículas indo de um lado para outro num continuo movimentar-se para dar a ilusão de imobilidade.
            A rocha é o que é e nós somos o que somos, os privilegiados do Universo, aqueles que podem conhecer Deus pela idéia e incorporar esta idéia nos sentidos. Se sentimos Deus em nós, vivenciamos Deus e todas as promessas que ele nos fez por seus diferentes mensageiros.
            Deus não deixou nenhuma raça, nenhum povo, ninguém desprovido de seus ensinamentos. Deus não nos desampara em nenhum momento. A arte é saber ouvi-lo. É difícil ouvir o que é positivo se estamos negativos. Como podemos ser salvos por Deus se estamos crendo que ele pode fracassar em nossas vidas? Se não abrimos as portas de nossos corações e fazemos o convite para que Deus entre, ele ficará do lado de fora. Deus sabe esperar e nunca castigará aquele que o deixou esperando muito, ele não faz distinções. Dará ao último que o procurou a mesma dádiva que deu ao primeiro. Vantagem teve aquele que o procurou primeiro porque sentiu Deus num movimento maior (espaço de tempo maior). Permita que Deus tome o leme do seu navio, ele desconhece o fracasso. Viver é isso, se permitir a Deus, a idéia de criação, quando chegamos a esse estágio estamos usando por completo a nossa prerrogativa de EU VIVO.

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