EU SOU e Seus Outros EUS (Parte 6 – EU ANALISO)
Somos o único animal sobre este planeta, até provem o contrário, com a
capacidade de analisar. Se a temos ela deve ser usada, porém o EU ANALISO,
diferentemente dos outros EUS do EU SOU, deve ser tratado de forma especial.
Uma analise pode ser feita de duas formas: é melhor ou é pior, ou de forma bem
simples que é: me serve agora ou não me serve agora.
Pensamento puxa pensamento e analisar é pensar sobre algo e sua utilidade para
nós. Quando analisamos se algo é melhor do que outra coisa, introduzimos
necessariamente o conceito de pior. É melhor morar em apartamento devido à
segurança, mas tem-se o condomínio e a falta de espaço. É melhor comprar um
carro grande para viajar com mais espaço com a família, porem o consumo de
combustível pesará mais no orçamento. As análises de melhor e pior são geralmente
inconclusivas, o que é melhor numas coisas e pior em outra. A troca que pode
ser feita aqui é a do gosto e não gosto. Gosto mais de casa do que apartamento,
minha escolha é casa. Gosto mais de carro grande e escolho um carro grande.
É impossível fazer uma escolha errada. Parece absurda a afirmação e me firmo
nos exemplos. João ficou em dúvida entre se casar com Neusa ou Paula, se casou
com Neusa e o casamento foi um desastre. Ele escolheu errado? Não, porque ela
jamais saberia como teria sido um casamento com a Paula, poderia ter sido bom,
mas poderia ter sido bem pior do que com a escolhida. Quando você escolhe algo,
toda a porta do saber se fecha para o que foi ignorado na escolha. Se o
casamento com Neusa deu errado, com Paula provavelmente teria sido ruim também,
porque a energia de João que fracassou com uma é preparada para o fracasso com
todas as outras. Pode parecer terrível essa afirmação, mas nós atraímos todos
os fatos, positivos ou negativos para a nossa vida, sem exceção. Se a energia
de João tivesse mudado durante o namoro, a Neusa acabaria se afastando e
sobraria a Paula e esse casamento teria sido bom. Se a escolha fosse um tanto
arbitrária e a Paula fosse negativa também e João tivesse mudado seu campo
vibracional do negativo para o positivo, a Paula teria traído o João com um
outro, o decepcionado e apareceria a Taís. Infinitas histórias poderiam ter
ocorrido com o João e todas regidas pela vibração real do seu ser e, no final,
João nunca teria escolhido errado, pois vibrava negatividade ou positividade.
Onde entra o EU ANALISO nisso tudo? Se João conhecesse algo chamado
auto-análise, jamais cairia em armadilhas, nem mesmo as criadas por ele mesmo
inconscientemente. Conhece e ti mesmo e tuas analises serão perfeitas. Quem se
auto-analisa vai deixando de lado o pior e o melhor e passa a descobrir como a
mente aliada à alma direciona tudo no caminho do sucesso. A mente e a alma
juntas são práticas e elas trocam o conceito de melhor e pior pelo conceito de
serve e não serve, uso e não uso. É vago perceber para a conjunção mente e alma
o que é melhor, elas tem muito mais acesso a informações que desconhecemos, o
que o racional diz que é melhor, já se captou por alma e mente o resultado
futuro real positivo ou negativo.
O serve e não serve é muito mais emocional, é o que se ama ou se rejeita. Se
algo é melhor que outra coisa, o que é pior tem um lado positivo. O que não
serve, simplesmente não serve, sem mais adjetivos, é prático, simples e rápido.
O EU ANALISO deve ser interior, gostar e não gostar, querer e não querer. A
melhor analise está em nos escutar internamente, rejeitar em nós o que nos
afasta da felicidade e dos sonhos. Assim estaremos realizando nossa força total
de EU ANALISO.
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