domingo, 18 de dezembro de 2011


EU SOU e Seus Outros EUS (Parte 6 – EU ANALISO)

            Somos o único animal sobre este planeta, até provem o contrário, com a capacidade de analisar. Se a temos ela deve ser usada, porém o EU ANALISO, diferentemente dos outros EUS do EU SOU, deve ser tratado de forma especial.
            Uma analise pode ser feita de duas formas: é melhor ou é pior, ou de forma bem simples que é: me serve agora ou não me serve agora.
            Pensamento puxa pensamento e analisar é pensar sobre algo e sua utilidade para nós. Quando analisamos se algo é melhor do que outra coisa, introduzimos necessariamente o conceito de pior. É melhor morar em apartamento devido à segurança, mas tem-se o condomínio e a falta de espaço. É melhor comprar um carro grande para viajar com mais espaço com a família, porem o consumo de combustível pesará mais no orçamento. As análises de melhor e pior são geralmente inconclusivas, o que é melhor numas coisas e pior em outra. A troca que pode ser feita aqui é a do gosto e não gosto. Gosto mais de casa do que apartamento, minha escolha é casa. Gosto mais de carro grande e escolho um carro grande.
            É impossível fazer uma escolha errada. Parece absurda a afirmação e me firmo nos exemplos. João ficou em dúvida entre se casar com Neusa ou Paula, se casou com Neusa e o casamento foi um desastre. Ele escolheu errado? Não, porque ela jamais saberia como teria sido um casamento com a Paula, poderia ter sido bom, mas poderia ter sido bem pior do que com a escolhida. Quando você escolhe algo, toda a porta do saber se fecha para o que foi ignorado na escolha. Se o casamento com Neusa deu errado, com Paula provavelmente teria sido ruim também, porque a energia de João que fracassou com uma é preparada para o fracasso com todas as outras. Pode parecer terrível essa afirmação, mas nós atraímos todos os fatos, positivos ou negativos para a nossa vida, sem exceção. Se a energia de João tivesse mudado durante o namoro, a Neusa acabaria se afastando e sobraria a Paula e esse casamento teria sido bom. Se a escolha fosse um tanto arbitrária e a Paula fosse negativa também e João tivesse mudado seu campo vibracional do negativo para o positivo, a Paula teria traído o João com um outro, o decepcionado e apareceria a Taís. Infinitas histórias poderiam ter ocorrido com o João e todas regidas pela vibração real do seu ser e, no final, João nunca teria escolhido errado, pois vibrava negatividade ou positividade.
            Onde entra o EU ANALISO nisso tudo? Se João conhecesse algo chamado auto-análise, jamais cairia em armadilhas, nem mesmo as criadas por ele mesmo inconscientemente. Conhece e ti mesmo e tuas analises serão perfeitas. Quem se auto-analisa vai deixando de lado o pior e o melhor e passa a descobrir como a mente aliada à alma direciona tudo no caminho do sucesso. A mente e a alma juntas são práticas e elas trocam o conceito de melhor e pior pelo conceito de serve e não serve, uso e não uso. É vago perceber para a conjunção mente e alma o que é melhor, elas tem muito mais acesso a informações que desconhecemos, o que o racional diz que é melhor, já se captou por alma e mente o resultado futuro real positivo ou negativo.
            O serve e não serve é muito mais emocional, é o que se ama ou se rejeita. Se algo é melhor que outra coisa, o que é pior tem um lado positivo. O que não serve, simplesmente não serve, sem mais adjetivos, é prático, simples e rápido.
            O EU ANALISO deve ser interior, gostar e não gostar, querer e não querer. A melhor analise está em nos escutar internamente, rejeitar em nós o que nos afasta da felicidade e dos sonhos. Assim estaremos realizando nossa força total de EU ANALISO.

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